Filmes pro friozinho e pra vida!

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Fala, pessoal.

Tudo bem? Como estamos de feriado? Quem tá aqui no RJ tem sentido um friozinho (necessário, por vezes) delicioso.

Assim, por conta da folga, entre trabalho e estudo, tenho reformado meu quarto aos pouquinhos. Já estava cansada das mesmas paredes, mesmo escritório, sabe? Às vezes a pequena mudança no olhar das coisas dentro de casa faz uma diferença gigante. Tenho aproveitado para arrumar meu armário, meu carro, e, consequentemente, minha vida. Hahaha

Nessa onda de reforma, tive uma ideia de fazer duas paredes de quadros com fotos e frases. A primeira já está pronta e hoje fui selecionar as imagens para a segunda. Pensei que colocar fotos minhas não seria minha cara e como cinéfila assumida, resolvi remontar cenas de filmes que, de alguma, forma me fizeram bem - daqueles que acalmam a vida. Dado que a parede fica no meu escritório, queria cenas que trouxessem paz. O primeiro está no topo e é o "Walk the line", de 2006, que conta a história das indas e vindas de Johnny Cash e June Carter. Premiadíssimo, a imagem que me passou foi da capacidade de dar a volta por cima.

Além isso, estes foram as cenas selecionadas:

Siiiiim. Piratas do Caribe 3. Aquela ceninha final do Will como capitão do Flying Dutchman fechou a trilogia principal desses longas da Disney. Fez parte daquela Débora de 15 anos que roía as unhas e comparecia às prés dos filmes no cinema.

Cena sensacional de bonita e envolvente de assistir em Maria Antonieta. As roupas, a decoração e essa pegada mais pop da Rainha vai ficar bem lindona na parede.

Pq, né? Bradley Cooper tão gato que faz chorar em Pegando Fogo. O longa que me faz ter vontade de usar todo meu dinheiro em menu degustação. E te ter um restaurante. E de ser sócia do Bradley Cooper. E de entrar no filme pra dar um abraço no protagonista.

Assistam!

Cresci ouvindo Elis. Já fiz meu pai chorar cantando "Como nossos pais", já dirigi de janela aberta aos prantos com "Fascinação", já tive vontade de chupar laranja com "O menino das laranjas", já pedi pra cantarem "O bêbado e a equilibrista" no sambinha aqui em Niterói. Saí do cinema sem ar quando vi Andreia Horta interpretando minha musa. Parede já! Elis.

Já contei que sou formada em Medicina pela Universidade de saúde Grey's Anatomy? 12 temporadas devidamente assistidas, comentadas e revistas.

Envolveu minha pré-adolescência, adolescência e essa pseudo vida de adulto que eu digo ter hoje. Vai pra parede porque todas as vezes que acontece alguma coisa ruim comigo como terminar um relacionamento, capotar de carro, sofrer um acidente e abrir um pedaço da perna ou simplesmente quando essas crises existenciais me pegam, eu penso: Shonda (a criadora da série) colocou essa menina, Grey, pra sofrer muito mais. Meus problemas são nada perto daquilo ali.

Alunos, não assistam. Vocês não vão fazer mais nada na vida de vocês além de Netflix. Inclusive, acho que Netflix deveria estar num quadro dessa parede.

Mas você disse tranquilidade! Ah! Esquece. Nossa Amazing Amy maravilhosa em Gone Girl sempre me deixa intrigada nessa cena do beijo com açúcar no lábio. Livro bom. Filme pra ver uma vezinha no ano =)

"Make them wonder why you're still smiling." Pegaram a atmosfera da coisa? Isso acontece em Elizabethtown. Preciso dizer mais nada.

Conheci Gustav Klimt quando vi uma propaganda que fazia referência ao quadro do beijo. Nesse momento eu não sabia do grandiosidade do trabalho desse pintor - acho que um dia faço um post sobre ele. A dama dourada conta a história de um dos quadros de Klimt que foi roubado pelos nazistas e sua consequente recuperação. Ryan Reynolds interpreta o advogado da causa, surpreendente de convincente.

Os homens que não amavam as mulheres. Primeiro livro/filme trilogia mais inteligente que tive o deleite de ler em menos de um mês - Millenium. Um tempo depois lançaram o filme. Apaixonei pela Salander, personagem que levou Rooney Mara a ser indicada a um Oscar. Zero tranquilidade, mas muita força.

"Ali sentado na areia, a meditar nesse mundo antigo e desconhecido, imaginei o espanto de Gatsby quando, pela primeira vez, identificou a luz verde na extremidade da doca de Daisy. Tinha percorrido um longo caminho para chegar a este relvado azul e o sonho deve ter-lhe parecido tão próximo, que dificilmente escaparia à sua posse. Não sabia que o sonho ficara lá para trás, perdido algures na vasta obscuridade, mais além da cidade, onde os campos da república se desenrolavam sem fim sob o negro manto da noite. Gatsby acreditava na luz verde, no futuro orgástico que, ano após ano, recua diante dos nossos olhos. Nessa altura iludiu-nos, mas não importa - amanhã correremos mais depressa, esticaremos mais os braços... E uma bela manhã... Assim vamos persistindo, como barcos contra a corrente, incessantemente levados de volta ao passado. "

Isso em filme. Pensa! O grande Gatsby.

Duas histórias em continentes diferentes. Iris, inglesa, e Amanda, americana, no mesmo dia percebem que amor ou a ideia de amor não tá boa. Elas fazem um home exchange e isso muda. Clichê? Clichê. Lindão pra uma noitinha de frio? Lindão. Elenco sensa e direção mais ainda da Nancy Meyers. The holiday.

"E aí aconteceu uma coisa muito engraçada. As crianças não tinham ouvido falar de Aslam, mas no momento em que o castor pronunciou o nome esse nome, todos se sentiram diferentes. Talvez isso já tenha acontecido a você em sonho, quando alguém lhe diz qualquer coisa que você não entende mas que, no sonho, parece ter um profundo significado – o qual pode transformar o sonho em pesadelo ou em algo maravilhoso, tão maravilhoso que você gostaria de sonhar sempre o mesmo sonho "

Welcome to Narnia.

Preciso falar?

Quero mais dicas!

Pessoal, esses são os filminhos de frio que vão aparecer em minha parede. Assim que pronta posto aqui.

Quais são os de vocês?

Bom feriado. Boa luta.

Deb.