Primeira Poesia
- Débora Pluvie
- 1 de mai. de 2018
- 1 min de leitura

Hello hello!
Confesso que os últimos dias estão incrivelmente produtivos. Tenho lido bastante, buscado referências, fotografado e escrito bem mais do que eu supunha que seria possível; e nesse carrossel artístico, me permiti canetar poesia. Acredita?
Eu que sempre fui a pessoa da prosa, dos parágrafos, dos períodos longos e cheios de coisas a dizer... Tem sido um exercício escrever em verso - e talvez a gente não precise de rótulo, gênero, de título, de um lado pra fazer Arte. Talvez Arte seja isto: um dia parágrafo e no outro verso.
Me conte o que achou! =)
Caneta, papel, livro, rotina
Olhar
Tato, cheiro, gosto de
Amor
De você
De nós dois
Assim juntos
ou
separados
Felizes
Quer dizer, embaraçados
Feito nós
Dis
tan
te
Longe
Tão longe
Perto
Aqui dentro
Dentro da minha cabeça
Do meu corpo
Das minhas veias que pulsam
Teu desejo
de me ter
de me emabaraçar
de se afogar em mim
Nos entregamos a
nós atados de modo
que o comprimento da linha ultrapassa
os universos que nos separam
a distância que nos corrompe
a agonia que é não ter você
Aqui
Em nossos infinitos anacolutos,
Algo bonito,
tão cósmico quanto a lua,
(As tuas, você sabe)
(A de ontem, bonita na rua)
(A que aparece em meu rosto quando vejo você)
Nasceu.
Uma paixão nua
De vaidade
De orgulho
De tanto querer
; e eu que sempre estive entregue à prosa
Hoje faço poesia
Só porque você me mostrou
que me queria
E que eu podia.
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